sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

tenho uma amiga muito querida, cuja amizade sobreviveu aos testes do tempo e da distância (nos estranhamos aqui e ali, mas sempre foram mal-entendidos e frutos do problema que nós duas temos com comunicação).
nos conhecemos no início da Medicina: ela seguiu até o fim, eu fiz aquele conhecido desvio pra Engenharia e agora estou tentando terminar o caminho que ela já trilhou.
no começo, éramos duas perdidas nessa coisa de vida adulta, o começo das responsabilidades que vêm com a faculdade, só podendo contar com a ajuda de alguns veteranos que cruzavam nosso caminho com conselhos, material etc. hoje é ela quem me ensina o que eu preciso saber, me mostra caminhos que eu preciso enxergar.
conversando hoje, depois de meses de pouquíssimo contato (por motivos de distância, estudos intensos etc), eu me dei conta de duas coisas:

  • é bom demais ver que uma pessoa tão querida esteja conseguindo tocar em frente sua vida, se fortalecendo e se permitindo viver de fato (e conseguir manter uma amizade até chegar a esse ponto é muito gratificante)
  • eu não sei mesmo nada da vida de médico. zero conhecimento. um zero bem grande e vazio.

o bom é que ela me conhece como poucas pessoas nessa vida e tem como me mostrar o caminho das pedras. espero ter como retribuir toda a ajuda um dia.

Um comentário:

  1. eu acho uma dádiva quando a gente encontra essas pessoas iluminadas pelo caminho. dessas que fazem TANTO por nós que a gente nem sabe como retribuir. mas ainda acho que o melhor jeito é sempre externar a gratidão. reconhecer, em palavras e gestos. e flores, sempre flores :)

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