quarta-feira, 13 de maio de 2015

we're hopeless romantics

dia desses estava conversando com minha irmã, tentando convencê-la de que alguma coisa errada com o menine dela poderia na verdade ser algo errado com ela mesma (tipo 99% das vezes), e aí comecei a explicar o problema, ao mesmo tempo em que via uma verdade cósmica sobre mim mesma se formando à medida que eu falava do supracitado.
minha irmã não é romântica, não é empática, é egocêntrica e, se fosse pra ganhar dinheiro pra julgar as pessoas, seria mais rica que o Sílvio Santos (mas tem seu lado bom também e eu a amo muito, mas isso não é relevante no momento). por outro lado, o boy dela é extremamente romântico, compreensivo, paciente, empático etc etc. e ela não entende. ela quer que ele seja mais pé-no-chão com a relação dos dois e a possibilidade de um dia tudo terminar, mas ele não aceita porque pra ele vai ser eterno enquanto durar e vai durar pra sempre (sdds pagode da minha infância). então lá fui eu, com toda minha habilidade de explicar, sei lá, qualquer coisa sem que ela se irrite, e fui me vendo no que eu dizia. ~me sigão~
ele sabe que um lado ama mais que o outro. ele sabe que existem n fatores que podem acabar com o relacionamento. ele sabe que um dia algum dos dois pode se desinteressar completamente pelo outro e fim. ele sabe que não deveria por a vida nas mãos dela, e ele sabe que um dia tudo acaba.
mas ele não liga. porque a possibilidade de dar certo, na cabeça dele, é uma certeza inabalável. caso ela decida que não vai dar certo, ele vai fazer tudo que for humanamente possível pra ter mais uma chance de fazer dar certo. ele quer por a vida nas mãos dela.
e isso tudo sou eu.
tudo.
pode dar errado comigo e com meu menine? até pode. vai dar? eu digo que não. ele pode me trair? eu digo que não. a rotina e a convivência vão matar o romance? jamais. isso é viver em negação? deve ser, mas faz todo sentido pra mim e eu vivo muito feliz (nesse aspecto da vida) desse jeito.
porque mesmo que me avisem até o último dia que o nosso relacionamento pode acabar, eu não vou dar ouvidos. querem que eu mantenha o pé no chão, ok, é um direito deles por querer meu bem. mas eu não me entrego pela metade. eu me recuso a amar com reservas. se for pra confiar completa e incondicionalmente em alguém, eu confio nele. simples.
e eu vou viver feliz enquanto isso durar. porque vai durar pra sempre.